Contatos imediatos


Dias vazios, noites sem fim. A madrugada tornou-se uma fiel escudeira. Em compensação, ele aos poucos foi sumindo de sua vida. As mensagens que lhe restavam eram sua única forma de senti-lo mais perto. Ah se ele soubesse como umas poucas linhas iluminam sua semana cinzenta! Angustiada e com medo, sofre ao pensar em como serão seus dias daqui umas semanas. Como ela estaria hoje se pudesse voltar no tempo e mudar seu destino? Mas retornar a qual momento e mudar qual acontecimento? Uma decisão errada poderia fazer com que eles nem se conhecessem. Por isso muito cuidado nessa hora com o "efeito borboleta", pois nada é tão ruim que não possa vir a piorar. Sds...

Quem não aparece ...





Música cubana no ambiente, a salsa era a sua paixão. Aliás, era uma de suas paixões, pois a outra estava vindo em sua direção lhe trazendo um sex on the beach. Na pista de dança, a batida da música parecia acompanhar a de seus corações. Seus corpos transpiravam desejo e paixão a cada movimento. Quando estavam juntos o tempo parecia não existir. Beijo igual nunca mais encontrariam em outrem. Ela só pensava em como fazer aquela noite nunca mais acabar. O telefone toca, ela acorda atordoada e mal podia acreditar: estava apenas sonhando. Quem não aparece às vezes é lembrado, nem que seja só nos sonhos. Sds...

Contando os dias


A primavera começou, mas só através da sua janela. Os dias seguem angustiantes, decepcionantes, praticamente fúnebres. Presa em uma vida que não é a dela, não pára de contar os minutos até o dia da sua liberdade. Difícil sorrir e falar palavras em desacordo com seus sentimentos, com o seu dia-a-dia. Tudo poderia estar sendo diferente, mas as coisas não dependem só da vontade de um. Os dias 24 “martelam” em sua cabeça a todo instante; como ela sonha em ter novamente um momento como aqueles. Um ano se passou, o ano está acabando. As lágrimas triplicam juntamente com um nó em sua garganta sempre que ela vê suas esperanças de dias melhores se encaminhando para o infinito findo.

Uma nova vida


Apesar do anúncio, ele não apareceu. Outro veio em seu lugar e deixou um presente, que no fervilhar do momento ela achou ser de grego. Acordou uma manhã e tudo estava mudado em sua vida: os objetivos, os sonhos, os medos, os desejos, as paixões. Não poderão mais encontrar-se. Ela não quer se sentir culpada pelo desejo proibido. Mesmo fugindo, o pecado não deixará de rondar seus pensamentos. Não está mais só e não saberá mais o significado desse sentimento. Agora é a hora de mostrar quão forte sempre aparentou ser. Três começando uma vida que era pra ser a dois, mas que nos planos dela por muito tempo não passaria de uma só!

E nos Classificados ...


"ATENÇÃO! Por favor, leia e repasse: procura-se desesperadamente, mas não por Suzy, e sim, o “Moreno do Buchinho”. Ele foi visto pela última vez trajando roupa social, cabelo recém cortado, lindo como sempre e cumprindo parte de um acordo. Desde então, nunca mais foi visto. Quem souber do seu paradeiro, favor entrar em contato, pois tem uma "Pretinha Global” a sua procura e aguardando um tal passeio prometido. Sds..."

Premonição?!


Ela sempre lembrava os sonhos ao acordar. Um em especial fez com que passasse o dia “encucada”: um rapaz que nunca viu na vida, apareceu “do nada” à noite toda em seus sonhos. Ela achou tudo muito estranho, pois normalmente sonhamos com pessoas que fazem parte do nosso ciclo ou que temos algum interesse, mas esse não era o caso. Aquele sonho mexeu com ela e a imagem daquele rosto não saía da sua cabeça. Uma semana depois, ela estava na praia com uns amigos, contando as histórias de sua última viagem, quando de repente sua voz engasgou e seu corpo gelou ao ver o tal rapaz do sonho vindo em sua direção. Ele era amigo de uma pessoa que estava na sua mesa. Cumprimentou a todos e não parava de olhar para ela, “e a recíproca era verdadeira”. Ela só pensava que tudo aquilo deveria ser algum tipo de aviso divino, um sonho premonitório. Segundos depois, já não sabia mais o que pensar. Mas uma coisa era certa: ela precisava descobrir ao menos o seu nome.

Amigo ou Inimigo?


Mensagens se transformaram em telefonemas. De um telefonema, na sexta-feira, um convite. O não atendimento do convite acarretou em um acidente. Um acidente que deu início a um interesse. Do interesse, surgiu uma preocupação que acabou em um cinema no sábado. Cinema este que despertou uma dúvida. Eram em quatro. Dúvida excluída no terceiro encontro, domingo. Decisão tomada no dia seguinte; agora, um triângulo. Na quinta-feira, já não bastavam só os olhares, seus lábios não exitaram em se encontrar arduamente; confirmada a paixão. Paixão que prosseguiu como começou, repleta de turbulências e imprevistos. Em quatro meses, só havia lugar para dois. E assim foi: eram só os dois contra o mundo e contra “seus mundos”. Quatro segundos para um olhar, quatro minutos para um interesse, quatro horas para uma dúvida, quatro dias para uma paixão, quatro semanas intensas, quatro meses para o inevitável... e assim passaram-se quatro anos! Às vezes o tempo voa; outras vezes, um segundo parace uma eternidade. Por essas e outras que acabamos vendo o tempo como nosso inimigo: ou por querermos que ele pare, para nos deliciarmos mais com os bons momentos ou por querermos que ele passe, para deixarmos bem distante das nossas lembranças as dores causadas pelos maus momentos.

Tudo tem uma razão de ser


Noite fria, uma boa taça de vinho, fotos e recordações. Sua única companhia era Cazuza, que repetia incansavelmente: “Pra que mentir, fingir que perdoou. Tentar ficar amigos sem rancor. A emoção acabou...” Refugiada em um chalé na serra, precisava viver aquele momento sozinha, todo ele até o fim. Mulher forte e decidida, sempre soube o que queria, mas que um dia resolveu rasgar sua “lista” e viver uma única vez sem programar seus passos, sem pensar no futuro. Em frente à lareira, só pensava que grande engano cometera em deixar tão soltas as rédeas do seu destino. Não que seja errado viver assim de forma imprevisível, mas para ela não havia dado certo. Aliás, será que não? Quem disse que dar errado quer dizer não dar NADA certo? Os erros de ontem podem trazer muitos e grandes acertos de agora em diante.

O que você faria?


O relógio marcava 08:13. Atrasada, pegou a mala e correu, pois o táxi já estava a sua espera. Faltou energia em todo o bairro, acabou ficando 13 minutos presa no elevador. Chovia muito naquela manhã. As ruas estavam alagadas, os buracos tomaram conta da cidade; e foi só o taxista desviar um minuto da sua atenção para cair dentro de um deles. Pneu furado! Ela colocou as mãos na cabeça em sinal de desespero e lembrou-se: “Hoje é sexta-feira 13”. Enfim, chegou ao aeroporto. Enquanto corria para fazer o check-in, do alto-falante veio a informação: “Última chamada para o voo 6613, embarque imediato portão 13.” Esse era o seu avião. Ela não era supersticiosa, mas além de não aguentar mais ver o número 13, cada passo que dava parecia ir de encontro àquela viagem! Na corrida até o portão de embarque, o salto do seu sapato quebrou. Nesse momento, ela parou de correr e só conseguia pensar duas coisas: "Tem algo errado. Será que devo dar “ouvidos” aos sinais que estou recebendo e não prosseguir? Ou deixo os “grilos” de lado, já que contratempos podem ocorrer na vida de qualquer um?"

O tempo fala por si


O despertador tocara na hora de costume. Deitada, ainda de olhos fechados, reunia forças para se levantar e poder começar mais um dia. Andava sem ânimo, pois nada acontecia para agitar aquela vida morna que ela levava nos últimos meses. Abriu os olhos e caiu da cama com tamanho susto: seu quarto estava coberto por rosas vermelhas e, no meio destas, lá estava ele: lindo, mais magro, com um sorriso emocionado vindo do canto da boca e olhos brilhando como se quisessem gritar algo. Quanta saudade! Há meses eles não se viam. Foram dias muito difíceis, porém um tempo necessário para que pudessem enxergar, com a cabeça e o coração, o quanto eram importantes na vida um do outro. Nunca um abraço havia sido tão desejado, nunca um beijo havia sentido tanto sabor, e principalmente, nunca mais nada e ninguém separaria novamente aquele casal, que se amou desde o primeiro instante.

Diário de "uma" bebê


“Meu 1º mês de vida foi assim: dei muito trabalho a mamãe. Chorava muito a noite, mas só quando estava com fome. Mas esse choro não deixava ninguém do bairro dormir a madrugada toda, por isso fui logo apelidada de Tetéu. Sempre fazia muito xixi, porque tomava muito leite. Por falar nisso, quando fiz 4 meses, papai me levou ao Aeroclube, que era onde ele trabalhava. Estava sendo uma manhã muito divertida ... até a hora que papai me jogou para cima, me parou lá no alto e disse: "- Mija na cara do papai, Tetéu, mija." Como escutava sempre que quando os pais mandam, nós temos que obedecer, aproveitei essa ocasião para colocar esse aprendizado em prática: fiz xixi toda orgulhosa na cara do papai. Achei que todos iam me parabenizar por ser "uma" bebê obediente, mas as pessoas começaram foi a rir. Os adultos são tão estranhos...vai entender!? Aprendi também com 4 meses a fazer caretinhas, até hoje faço, mas muito pouco, só quando vejo o tio Paulo Marcos, pois sei que é quando ele vai me levar pra passear. Com 5 meses, comecei a sentar e engatinhar. Meus dentinhos também começaram a aparecer nessa época, isto me aborreceu bastante, adoeci, mas superei. Aos 6 meses eu disse “papa”, a mamãe me ensinava a dizer “mama”, mas eu só queria dizer “papa”. A insistência foi tanta que com 7 meses, por livre e espontânea pressão, eu disse “mama”, ela ficou muito feliz. Aos 9 meses eu estava dando meus primeiros passinhos, era divertido para todos de casa, eles me colocavam em pé aí eu dava 1, 2, 3 passos e caía. Com 10 meses já andava pela casa toda sozinha e não caía mais. Nessa época, já tinha os 4 dentinhos e às vezes dava uma mordidinha nas coisas para testar se eles eram fortes. Agora tenho 12 meses, 6 dentinhos e também falo “titi”. Adoro as minhas tias e a vovó, só não aprendi ainda a falar “vovó”, mas logo, logo vou dizer esta palavra difícil que é de uma pessoa que eu amo muito. Ah, também sou um pouco gulosa, gosto de comer muito, puxei ao meu papai. Às vezes sou geniosa, mas só quando quero alguma coisa e não me dão, isso já não sei a quem puxei. Detesto ficar presa, gosto muito de ficar correndo pela casa e mexendo nas coisas das minhas tias e da vovó. Elas ficam apavoradas quando pego uns vidrinhos cheios de água que elas ganharam de presente de uma viagem que não sei quem fez a uma tal de França, pois uma vez reguei as plantinhas feias do jardim com aquela água cheirosa pensando que as flores iam ficar mais bonitas. Acho que todos aqui de casa estão começando a se arrepender de terem me ensinado a andar; reparei que depois que reguei o jardim estou sempre presa no cercadinho. Mas não entendi o porquê, pois não quebrei nadinha, eu juro!”

PS: Esse diário é real e foi escrito pela minha mãe há quase 30 anos. Eu resumi e dei meu toque especial ao texto. Espero que inspire os futuros pais a fazer o mesmo, pois é emocionante ler seus primeiros meses de vida após tantos anos. Recordar é viver!

Amor de verão - Parte Final


Sentindo a brisa do mar, vendo o nascer do Sol, ouvindo palavras carinhosas ao invés de reclamações e brigas como de costume; não teve dúvidas: naquela manhã de quinta-feira, decidiu ficar mais uns dias com ela na praia. Foram dias muito intensos, imprevisíveis e bem vividos. Na noite de sábado, ele a sentiu angustiada, mas ela não quis conversar sobre o assunto e só lhe fez um pedido: “Toca aquela música pra mim até eu dormir?” Ele havia composto uma música para ela e cantou incansavelmente até vê-la pegar no sono. Na manhã seguinte, o músico acordou e não a sentia entre seus braços. Levantou o rosto, olhou a sua volta, mas deparou-se só com um bilhete: “Assim que te vi, eu te quis, mas era só por uma noite. Porém, as coisas acabaram fugindo do meu controle. Não ia conseguir falar isso olhando nos teus olhos, mas ... sou noiva, vou casar essa semana. Eu vim à praia para relaxar antes do casamento e fazer a minha despedida de solteira, mas nunca pensei que passaria por uma situação como esta. Espero que me perdoe. Não podemos mais nos ver, mas saibas que nunca vou te esquecer.” Ele não acreditava no que estava acontecendo, o sonho acabara antes do que imaginava. Mas tudo tem uma razão de ser, e para ele esses dias o fizeram ver como estava acomodado há anos com uma "vida sem vida" e com uma pessoa que não o fazia feliz. Logo, apesar do desfecho, não poderia nunca ter qualquer sentimento negativo por aquela mulher que mudou o seu destino e que o fez se sentir vivo novamente.

Amor de verão - Parte II


Apesar de ele gostar muito da namorada e de ter feito de tudo para que eles ficassem juntos, o relacionamento só definhava há meses; ela não era mais aquela menina compreensiva, doce e cheia de vida que ele conheceu. Isso o fazia se sentir cada vez mais desmotivado e carente. Estava acostumado com os assédios nos shows e nunca dava importância a eles, mas agora havia algo de diferente, estava gostando da atenção que recebia. Ela, além de bonita, mostrou-se muito inteligente e bem humorada. Adorava mais a cada minuto a sua companhia e principalmente o cheiro daquela mulher que o fazia tremer ao falar próximo à sua nuca. Naquele momento, só o mar, a lua, seus olhares e o som da batida de dois corações pareciam importar. Não viam mais nada a sua volta, não percebiam o tempo passar. Quase ao amanhacer, acabaram se entregando às delícias do desejo, mas que depois do tão "esperado e esquivado" beijo, mostrou não se tratar só de um sentimento fútil. Algo mais poderia surgir depois daquela noite mágica ... ou será que seria só mais um amor de verão? (Continua...)

Amor de verão - Parte I


Ele foi convidado para ir ao litoral fazer um show no Festival de Verão. Em todas as suas apresentações, uma morena chamava a sua atenção, pois não tirava os olhos dele. Muito ousada e direta, na primeira oportunidade perguntou se ele era comprometido. Este, um músico sério, bonito e acostumado a fugir dos assédios, foi logo dizendo que tinha namorada e que a amava. Mas a garota não se deu por satisfeita. Em sua última noite na cidade, ele foi tocar em um luau na praia e ela sentou ao seu lado. Conversaram durante horas e a moça, percebendo-o mais acessível, pensou em como “dar o bote”. Aproveitou um momento que ele foi relaxar no mar, entrou na água e aproximou-se então de seu rosto com um olhar bem provocante e começou a falar em seu ouvido com um jeitinho todo charmoso. Ela sabia que nunca nenhum homem que desejou havia resistido a essa tática. E ele? Será que continuaria fugindo ou cederia aos encantos daquela linda e misteriosa morena? (Continua...)

Mais um ano ausente


O aniversário dele está próximo e ela mais uma vez não estará ao seu lado. Suas lembranças são só saudade do ano em que comemoraram essa data mais do que especial para eles. Como sorriram e se divertiram juntos naquele dia tão cheio de paixão e surpresas! Mas neste mesmo ano, a muralha mostrou ser de papel. Ela lutou como pôde para que nada daquilo tivesse ocorrido, foi até onde seu coração permitiu para continuar a ver aqueles insistentes sorrisos estampados em seus rostos. Sofreu muito até tomar uma decisão. Mas nada do que ela fez conseguiu separá-los definitivamente, pois seus destinos haviam sido traçados no instante do primeiro olhar. Hoje, ela sonha retomar os anos perdidos, voltar a vê-los felizes novamente e poder passar outro dia tão especial ao lado do único homem que um dia pensou ter como pai dos seus filhos.

Finalmente, decisão tomada


Depois de alguns meses de indecisão, criou coragem. Colocou seu vestido azul, um que ela sabia que não “teria para ninguém” naquela noite. Como previsto, elogios não lhe faltavam no percurso ao bar. Estava radiante, seus olhos brilhavam como não se viam há tempos. Seu sorriso e seu perfume atraiam os olhares até de quem não deveria. Não parava de ser cortejada pelos rapazes que cruzavam o seu caminho. Mas ela nem prestava atenção, pois só um a interessava. Este não se encontrava na festa ainda, mas teria uma grande surpresa ao chegar, pois ela saiu de casa com apenas um propósito, e nada a faria deviar do seu caminho.

SOMOS BRASILEIROS E NÃO DESISTIMOS NUNCA!


Hoje, primeiro dia do ano de 2009, não poderia deixar de postar algo. Mas dessa vez não o farei de autoria própria. Li como que sem querer a pouco um pequeno texto e me senti na obrigação de partilhá-lo com vocês. Que esse ano tenhamos PAZ em nossos corações, SAÚDE para termos forças para correr atrás dos nossos sonhos e EQUILÍBRIO para saber escolher os melhores caminhos a seguir.

"Não importa onde você parou. Em que momento da vida você cansou. O que importa é que sempre é possível recomeçar. Recomeçar é dar uma nova chance a sim mesmo. É renovar as esperanças na vida e o mais importante: acreditar em você de novo. Sofreu muito neste período? Foi aprendizado. Chorou muito? Foi limpeza da alma. Ficou com raiva das pessoas? Foi pra perdoá-las um dia. Sentiu-se só diversas vezes? É porque fechaste a porta até para os anjos. Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora. Aonde quer chegar? Ir alto? Sonhe alto. Queira o melhor do melhor. Se pensarmos pequeno, coisas pequenas teremos. Mas se desejarmos fortemente o melhor, principalmente, lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar em nossa vida. Porque sou do tamanho daquilo que vejo e não do tamanho da minha altura!" (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)

NÃO SE ESQUEÇAM DE QUE SOMOS BRASILEIROS E NÃO DESISTIMOS NUNCA!