A primavera começou, mas só através da sua janela. Os dias seguem angustiantes, decepcionantes, praticamente fúnebres. Presa em uma vida que não é a dela, não pára de contar os minutos até o dia da sua liberdade. Difícil sorrir e falar palavras em desacordo com seus sentimentos, com o seu dia-a-dia. Tudo poderia estar sendo diferente, mas as coisas não dependem só da vontade de um. Os dias 24 “martelam” em sua cabeça a todo instante; como ela sonha em ter novamente um momento como aqueles. Um ano se passou, o ano está acabando. As lágrimas triplicam juntamente com um nó em sua garganta sempre que ela vê suas esperanças de dias melhores se encaminhando para o infinito findo.
Um comentário:
bom,bom mesmo gostei que fala da angustia de uma pessoa presa a algo que não consegue se libertar bom hein!!
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